9 de novembro de 2004

Mordaça

Tenho as mãos a chiar dos bolos que levei com a régua de madeira, tenho a cabeça a fervilhar de ideias, chegam em fluxos tais que as não consigo arrumar, distinguir umas das outras, as boas das más, vou para o teclado cheio de vontade de por tudo por ordem. Arrepio caminho. Não escrevo. Não passo a papel o que penso com medo de levar com a palmatória.
Estou amordaçado pela gramática. Porra!

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