24 de novembro de 2005

"Aviões já, SCUT depois..."

A confirmar-se a noticia vinda a público no Jornal dos Açores, (sem edição on-line) estamos perante uma medida acertada, será que finalmente essa gente (políticos do poder) percebeu que a SATA é a nossa melhor "auto-estrada"?
As opções pela nova frota é que não me parecem muito apropriadas para quem pretende um crescimento e melhoria desse tipo de transporte. Na verdade, quer o ATR da nova geração 500 produzido pela consórcio ALENIA e EADS, e não pela Airbus como foi noticiado, quer o Dash da Bombardier, não são aviões muito diferentes dos actuais ATP.
O ATR 72-500 na sua versão 68 ou 72 passageiros continua a ter um défice no espaço de carga que não pode ir além dos 10,6 m3 com limitação de peso máximo à descolagem na ordem das 22 toneladas. O Dash na sua versão para 68 passageiros tem um limite de 14m3 de carga, um pouco melhor, com um Maximum take-off weight de 28 toneladas, logo com maior disponibilidade de carga e bagagem.
ATR 72/500 da Alitalia
Contudo, o Dash vem equipado com motores menos económicos já que o motor PW 150 que o equipa tem mais potência do que o PW 127F que equipa o ATR, ambos são da geração dos chamados motores ecológicos (green motors).
Dash da companhia aérea FLYBE
Os dois são aviões de asa alta o que é desaconselhado para voos sobre o mar já que o seu poder de flutuação é menor.
As duas aeronaves têm a seu favor o facto de estarem equipadas com motores canadenses PW (Pratt & Witney), fabricante que motoriza os actuais ATP. Isso deverá constituir uma vantagem.

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