4 de abril de 2006

Arrejeitada final

Eu ouvi roquêras e bombãs e m'alembrei de mê compade e disse cá para o mês botans da jaketa que san ainda daqueles da fábrica do Loreto, lá está mê compade a arrejetá fogue. Mê compade sabe quê goste podês de fogue dês que nã seja im vã é q'anda pori un tal de Més Zé q'atira fogue cada vez que que corta a fita de 4 kilometres de caminhe novo, mas como ele já na apronta caminhe há podês de tempe, na podia s senã mê compade a deitá a beata no ratilhe. Que o Senhô Sante Criste ajude mê compade a mantê essa sua maliça e essa manêra de dezê cousas q'agente gostim d'ouvi e de lê.
Agente van s'incontrá pa tomá uma pinga mas mê compade sabe quê gosto podês do Tóninho e da Maria dele mas o mê logá de pouso na nossa fraguesia é no café do Mané do Porto, aquele gande sacanda ainda nan me deixou ganhá uma vez que fosse ao dominó.
Espero que mê compade na tenha ficado com ofensas por cása dessa nossa pelêja.
Se mê compade me dé essa honra, quando a minha Maria vié de Lisboa a donde fou pari o sacana do mê rapá varã que na queria nascê nessas Ilhas agente s'incontra na Rua da Palha quê tenhe munto gosto e uma garrafinha de vinhe abafado da Fajã do Calhá e uns biscoutes d'amoniaco ca mulher do Pacheco me dê. Mê compade sabe quê por casa dos maus figades na posso beber arque mas tenho sempre uma cervejinha dessas pa doentes pa fazê companhia ós amigues.

Sem comentários:

Arquivo do blogue