12 de setembro de 2006

The day after September 11

Não sei bem porquê, talvez por razões de ordem inata, nunca estive do lado dos mais fortes. Pelo contrário sempre tive uma certa tendência para estar do lado dos fracos, dos desprotegidos, dos injustiçados. Fazendo jus aquela máxima de que os coices se dão para cima e que para baixo se estende uma mão.
Não sei se será por isso, mas mesmo depois de ouvir tanta notícia manipulada, tanto documentário anti Bush e anti América, não consigo, mesmo assim, estar do lado de Bin Laden ou dos Talibans. Não consigo ter pena do ditador de Bagdad, continuo a ver em Hugo Chavez e Evo Morales perigosos seguidores de Fidel Castro e neste um símbolo do totalitarismo seja ele de esquerda ou de direita.
Não, esta não é uma perspectiva maniqueísta da politica internacional. Não, os Estados Unidos não têm razão em tudo o que estão a fazer no Iraque e no Afeganistão. Mas os governantes Americanos, em comparação com os seus opositores internacionais, vão a votos, vão ser sufragados dentro de pouco tempo e têm os seus mandatos limitados por lei (coisa com a qual não concordo).
A grande América, da democracia, das oportunidades, das nações e das nacionalidades, do perdão, enfim do sonho americano, continua a ser a grande América, ao invés do que se tenta vender.
Talvez por isso, continue, naturalmente a estar do lado da América, grande mas perseguida por uma esquerda perigosamente demagógica, essa sim maniqueísta que prefere escolher terroristas e assassinos em grande escala a defensores das mais amplas liberdades.

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