13 de março de 2007

Carta aberta ao Pedro Gomes

Carisimo Pedro Gomes (Anjo do Mundo)

Se não fosses um rapaz delicado, mandava-te para a casa do C*****O mais velho. Como, terás certamente muitos defeitos mas nenhum é a boçalidade, vou apenas dedicar-te umas quantas linhas que tentarei não sejam tão boçais como me apetecia.
Confesso que ponderei se havia lugar sequer a dedicar-te algum tempo. Contudo, tendo em conta que nos conhecemos há muito e as tuas responsabilidades políticas, entendi gastar algum do meu precioso dia para responder ao teu post sobre o encontro de Bloggers das Furnas.
No que a mim diz respeito, como participante, fui dando a saber ao Mundo o que por lá se ia passando. É certo que a coisa foi vaga, mas também certamente compreenderás que o envolvimento em conversas descontraídas as torna absorventes e ficamos incapazes de transmitir para o papel tudo o que pensamos, sentimos e absorvemos no momento.
Não nos perdemos na bruma nem nos fumos do enxofre, pelo contrário, encontramo-nos, mais uma vez, connosco próprios, numa relação entre bloggers que desenvolvem essa actividade cívica (abuso meu) quer no rectângulo quer nas Ilhas.
Tenho pena que não tenhas estado presente. Certamente não esperavas um convite formal. Ou foi disso que ficaste à espera? Poderias, com a tua presença, ter contribuído para o debate e para o agendamento de temas, seguramente tiveste outros afazeres mais importantes e com gente mais importante.
Estranho, no entanto, que tenhas estado calado desde Novembro do ano passado e regressado, um pouco envergonhadamente, no inicio deste mês e te tenhas lembrado de postar precisamente no fim-de-semana em que nos encontrávamos reunidos.
Por último, gostava de deixar claro que estou desapontado com a blogosfera feita nestas Ilhas. Por estas nesgas de terra rodeadas de mar o que mais se ouve é a frase “nunca se passa nada nesta terra”. Depois, quando se passa alguma coisa, a gente não participa e ainda por cima entende dar a entender que não se passou nada.
Desculpa lá o desabafo, mas não dormiria descansado se não te dissesse isso. Ainda assim, vou dormir mal porque apetecia-me mesmo era mandar-te para a casa do C*****O mais velho.

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