13 de março de 2007

Democracia representativa

(...)O Dr. Alberto João Jardim tem, ao longo da sua larguíssima vida política, se insurgido contra o papel das corporações e a tendência que Portugal e a União Europeia têm para retornar a uma espécie de estados corporativos. A par da sua boçalidade, o facto é que este "animal político", tem toda a razão deste mundo e do outro quando se estriba na sua maioria parlamentar (aqui não interessa se se trata de um rebanho de carneiros), e nos resultados eleitorais para legitimar as suas politicas. Afinal, vivemos um regime de democracia representativa e não um regime corporativo. Nem o Dr. Alberto João, nem qualquer outro político deste país tem que dar ouvidos e respeitar os interesses de qualquer bastonário de ordem ou secretário geral de central sindical, deve sim respeitar a vontade do parlamento e as decisões dele imanadas.
Bem se sabe que, recentemente, um governo legitimado por uma eleição democrática foi demitido, cobardemente, por um Presidente da República em fim de ciclo. Rude golpe na democracia parlamentar representativa. Os uivos das corporações ululantes e os gritos dos despeitados, foram mais fortes do que o poder democrático.
Goste-se ou não, é natural e desejável para o regime democrático que o Dr. Albero João Jardim vá a votos para sufragar a sua legitimidade enquanto governante.(...)

Este é um excerto do meu artigo deste mês na revista Factos que já está nas bancas, para ler o artigo completo, é favor ir às bancas.

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