11 de março de 2007

Quando o feitiço de vira contra o feiticeiro

Jorge Rita, líder da Associação Agrícola de São Miguel, a corporação mais poderosa dos Açores, mais poderosa até do que a própria federação, resolvei por as garras de fora. Na verdade, até agora, estranhava-se a passividade da corporação perante o Governo Regional. Dizem-me que, no centro da zanga, está o facto de Jorge Rita estar a contar com um convite que afinal não aconteceu, para a administração da nova sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos IROA SA. Espero bem que isso não passe de um boato.
Numa coisa Rita tem razão, não se compreende que César vá a Lisboa na companhia de mais 2 membros do Governo para inaugurar a nova imagem de uma lata de conservas e, duas semanas depois, não esteja presente no Congresso do Leite onde se discutem estratégias para um sector que representa 50% da economia dos Açores.
Na Câmara do Comércio e Industria de ponta Delgada, Carlos Costa Martins também deixou de aparecer, deixando a representação oficial aos seus companheiros de direcção. Indícios de que as coisas estão a mudar nas relações entre o Governo Regional de Carlos César e as principais forças representativas da economia dos Açores.
Quando o feiticeiro faz das corporações o seu principal feitiço, podem acontecer coisas destas.

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