24 de junho de 2007

A questão não é de quantidade.

O País não precisa de mais demagogia. A redução do número de deputados não passa de uma manobra demagógica vinda de dentro do próprio sistema. Quando os Partidos do chamado arco da governação não conseguem mostrar e demonstrar a necessidade e a qualidade dos políticos portugueses, entram no discurso fácil e demagógico da redução. Ora reduzir o número de deputados não garante um aumento da qualidade e muito menos da representatividade.
O “Povão” não poderá permitir essa redução, ela é perniciosa para a democracia, porque distorce a realidade territorial do país em termos de representatividade e torna mais difícil a existência de maiorias plurais que permitam estabilidade politica com participação das minorias.
Um Estado onde as minorias não podem estar representadas nos órgãos de poder, é um Estado artificial.
Se com 230 já é difícil encontrar uma dúzia de cidadãos verdadeiramente válidos e sabendo que o caciquismo impera nos grandes e pequenos partidos, muito mais difícil será encontrar igual número entre 181.

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