11 de julho de 2007

A política à portuguesa. Com certeza.


É a política à Portuguesa com certeza, Pão e circo sobre a mesa e pronto, é tudo normal, os políticos acham bem, o Povo aplaude “e a banda toca a Valsinha”.
Maria José Nogueira Pinto e José Miguel Júdice, representam aquilo que de pior há na política à portuguesa. Representam os que vendem as suas convicções por um caixo de uvas mijonas. José Miguel Júdice afastou-se do PSD, assim que a “mama” secou (esperam-se alguns anos de seca na São Caetano à Lapa), a Senhora que o precede nas fotografias, embora com um pouco mais de nível, afastou-se do CDS e do executivo camarário de Lisboa, qual ratazana marinheira, assim que se ouviram os primeiros rumores de água aberta.
Ambos, estão agora de língua na boca com António Costa de quem, durante o “pântano guterrista”, disseram “cobras e lagartos”. E o PS de José Sócrates, cujos avençados ainda não há muito pintavam com as piores cores o Dr. Judice e o seu escritório de advogados (a blogosfera socialista disse de Júdice o que não se diz de um cão morto), agora até acha que tudo vai bem nos projectos daquele ilustre causidico para a Zona Ribeirinha de Lisboa.
Não haveria no PS, no verdadeiro PS, verdadeiros socialistas capazes de fazer o que essas duas almas vão fazer? Será o Partido Socialista assim tão parco em inteligências que é preciso recruta-las entre os mal-amados da pior direita portuguesa?
Devo dizer que até fico satisfeito com a saída da Dr.ª Nogueira Pinto do CDS, nunca fui muito à bola com adesões serôdias, acabam sempre em dissidência e ou em falta de empenho. A luta partidária interna é custosa, a ascenção aos círculos do poder nos partidos dá que fazer, depois aterram assim umas “luminárias” a quem se entrega o poder de “mão beijada” e que à primeira adversidade partem em busca de outras “maminhas”.
As purgas, são um tratamento antigo com excelentes efeitos, a todos os níveis.

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