24 de agosto de 2007

Porque será que não me admiro nada.

Mas será que o Secretário da Economia tem opções estratégicas? Ou terá apenas teimosias estratégicas? Na verdade, a Secretaria da Economia só não errou naqueles sectores onde estava tudo feito ou onde os caminhos não tinham opções. Realce para o caso da energia, em especial para a eficiência energética e energias renováveis e para a convergência do tarifário. No Turismo, também se pode falar de algum sucesso, mas, indiscutivelmente, ligado muito mais ao empreendedorismo dos empresários Micaelenses do que às estratégias do Governo que, neste particular, tem ido muito mais a reboque do que a rebocar.De resto, onde foi preciso inovar e empreender, estamos perante uma sucessão de equívocos e atrasos. Começou logo em 1996 com o caso dos terrenos do Calhau e futuro Hotel Marina Atlântico. Uma anulação absurda por imposição de maus políticos e maus empresários amigos do governo levou a um atraso de anos. Mais tarde levou à demissão de José Monjardino da Liderança do CDS-PP que apoiara Ponte nessas decisões. Nesse rol, pode-se colocar o concurso para o abastecimento de fuelóleo e o parque de combustíveis da Praia da Vitória, processos que remontam a 1997.
O Jogo é mais um exemplo onde Ponte, num Governo liderado por César, deitou a mão e correu ou melhor, ainda não correu, como se sabe, com atrasos que apenas se explicam pela incompetência do Governo e do grupo adjudicatário..
O transporte marítimo de passageiros faz parte do anedotário regional. O transporte marítimo de mercadorias faz parte da conta diária dos Açorianos na mercearia (pagam e não sabem que o pagam).
Os portos e cais de cruzeiros, sem utilidade como o de Vila do Porto(também pagos na conta da mercearia), são elefantes brancos indisfarçáveis e dinheiro mal gasto ao bolso de quem paga impostos. A privatização da Verdegolfe foi o fiasco que se sabe com concursos desertos e adjudicação por negociação directa ruinosa para a Região.
Para finalizar, citarei esse meu grande amigo e socialista de coração Pedro Arruda, "mereciamos políticos melhores" e acrescentarei que merecemos cidadãos sem antolhos.

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