4 de abril de 2008

Caro André

A isto eu chamo pura demagogia do mais baixo que já se viu por aqui. Afinal, se me podes explicar como se um fosse muito burro,desde quando o que eu escrevi com base nas informações técnicas que as duas empresas dispunham na altura, colide com a divulgação da contestação agora apresentada pelo consórcio que concorreu com os ATR 75-500?
Além deste post que transcreveste há outros sobre o mesmo assunto, seria bem mais sério se transcrevesses todos, mas, de honestidade intelectual não falo contigo, há muito que fiquei a saber que não sabes o que isso é.
Há, infelizmente, na politica e na comunicação social dos Açores, muita gente que confunde os honestos com os ingénuos e que não acredita na honestidade dos outros, eu acredito até prova em contrário.

Post scriptum: Sobre a corrupção, também se pode perguntar, alvitrar e até suspeitar, o que não se pode é acusar, coisa que não fiz.
Assim talvez poupo-vos trabalho.
Janeiro 24, 2008

Mais uma achega à SATA.

Meio bilião de coroas Dinamarquesas, ou seja 75 milhões de dólares, é quanto a SAS exige de indemnização à Bombardier pelos danos causados com os incidentes de Outubro passado e que foram relatados aqui neste seu blogue.
SAS permanently grounded its fleet of Dash Q-400 planes last October after a series of incidents. A report the previous month showed that 25 of the airline's 27 Dash planes contained landing gear with rusty parts. Further investigations have now shown that the filters on the landing gear's hydraulic systems were also faulty, Danish newspaper Politiken reports. The problem has been discovered on 16 of the 18 planes so far examined. An incident involving a Dash plane on October 27th is believed to have been caused by a faulty filter. SAS demanded half a billion kronor ($75 million) in compensation from plane manufacturer Bombardier in early October as the number of reported incidents began to mount. SAS first acquired the fleet in 2000.Neither SAS nor Bomardier have commented on the new information published in the Danish press.
Entretanto dizem-me que os actuais ATP, apesar da manutenção e da mecânica, estão a atingir o ponto de ruptura em termos de estruturas. O Dr. António Menezes (para mim será sempre o Antoninho), há dias manifestou que a companhia decidirá rapidamente sobre a compra de novas aéronaves. Ficamos , por isso, atentos. É que quem anda permanentemente de um lado para o outro, no Inverno, pensa sempre nessas coisas, por mais que não queira.
# posted by Nuno Barata às 1/24/2008 03:32:00 PM Largaram fogo (6)

Setembro 28, 2007

Eu não percebo nada disso mas...

Há cerca de 2 anos congratulava-me aqui com uma notícia do então Jornal dos Açores sobre a decisão do Governo em avançar com a renovação da frota da SATA ainda antes das SCUT. Aconteceu ao contrário, infelizmente. Tal como escrevi na altura, o ATR 72 não é a melhor escolha já que o seu Maximum take-off weight, reduz-lhe o espaço de carga para cerca de 10,6 m3 e 22 toneladas de MTW, contra as 28 toneladas do seu mais directo concorrente o Dash 400, produzido pela Bombardier. Todos sabemos o problema que é escoar mercadoria e até mesmo a bagagem dos passageiros, das Ilhas mais pequenas.
Além disso, os ATR foram testados e recusados há 17 anos. Fará sentido repescar uma solução quase 20 anos depois?
# posted by Nuno Barata às 9/28/2007 10:35:00 PM Largaram fogo (9)

Novembro 24, 2005

"Aviões já, SCUT depois..."

A confirmar-se a noticia vinda a público no Jornal dos Açores, (sem edição on-line) estamos perante uma medida acertada, será que finalmente essa gente (políticos do poder) percebeu que a SATA é a nossa melhor "auto-estrada"?As opções pela nova frota é que não me parecem muito apropriadas para quem pretende um crescimento e melhoria desse tipo de transporte. Na verdade, quer o ATR da nova geração 500 produzido pela consórcio ALENIA e EADS, e não pela Airbus como foi noticiado, quer o Dash da Bombardier, não são aviões muito diferentes dos actuais ATP.O ATR 72-500 na sua versão 68 ou 72 passageiros continua a ter um défice no espaço de carga que não pode ir além dos 10,6 m3 com limitação de peso máximo à descolagem na ordem das 22 toneladas. O Dash na sua versão para 68 passageiros tem um limite de 14m3 de carga, um pouco melhor, com um Maximum take-off weight de 28 toneladas, logo com maior disponibilidade de carga e bagagem. Contudo, o Dash vem equipado com motores menos económicos já que o motor PW 150 que o equipa tem mais potência do que o PW 127F que equipa o ATR, ambos são da geração dos chamados motores ecológicos (green motors). dois são aviões de asa alta o que é desaconselhado para voos sobre o mar já que o seu poder de flutuação é menor.As duas aeronaves têm a seu favor o facto de estarem equipadas com motores canadenses PW (Pratt & Witney), fabricante que motoriza os actuais ATP. Isso deverá constituir uma vantagem.

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