7 de fevereiro de 2010

Crise política não é culpa da crise internacional.

Mesmo presumindo a inocência do cidadão Pinto de Sousa, há mais de um ano que esse indivíduo não tem condições para desempenhar um cargo de estado, se é que alguma vez o teve.
Seria enfadonho relembrar aqui o percurso profissional e político do “escroque”. Além disso, foi legitimado nas urnas, o que não é, propriamente um pormenor. Neste momento, depois das ultimas notícias vindas a público, não se demitindo, Sócrates confirma a sua falta de estofo para ser Primeiro-ministro de um país da União Europeia, tal como Berllusconi, são o tipo de gente que traz à política, pouco ou nada e o pouco que traz não tem préstimo.
Estranho muito, muito mesmo, não ouvir uma única palavra, da boca daqueles que “por razões de todos conhecidas” aplaudiram de pé a atitude de Jorge Sampaio a quando da dissolução da Assembleia da República, regular e legitimamente constituída, que levou à queda do Governo do PSD e do CDS liderado por Pedro Santana Lopes, a quem a história deste pobre país ainda vai fazer justiça.
A crise das e nas instituições, no Portugal de agora, não é só do Governo. Faz falta lembrar, lembrar repetidamente, que também o Procurador-geral da Republica e o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça não se estão a portar à altura de que os cargos exigem.
Cavaco Silva, esperará ter um orçamento aprovado para demitir o governo e nomear ou indigitar quem forme outro? Estará à espera de não o poder fazer por manifesta inconstitucionalidade?
Ou, também Cavaco (como eu desconfio, digo e escrevo há anos) não tem estofo para ser Presidente da República?
Temo que, assistirei a mais uma revolução neste pobre, triste e espoliado país.

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