5 de julho de 2012

Panem et circenses

Ou pão e circo, para não me chamarem de snob.

A festa de reentrada no Verão de 2012 na Praia de Santa Bárbara terá, a partir das 23h30m do próximo dia 07 de julho, uma queima de fogo-de-artifício que durará cerca de 15 minutos. Como esta haverá dezenas se não mesmo centenas por esse pobre país fora.

Não há dinheiro para garantir a saúde, dar mais educação ou até mesmo para garantir as liberdades fundamentais dos cidadãos mas, para queimar, há sempre.
Faz-me lembar um pescador que me dizia : " Haja saúde e dinheiro para pão que para vinho há sempre".

6 comentários:

Anónimo disse...

Há mais festas. Ifelizmente.
Há sardinhadas em Ponta Delgada, protagonizadas por Berta Cabral e há umas festas do Sr. Espirito Santo fora de tempo, onde se exibem vaidades e estarola dinheiro

Anónimo disse...

...e ainda se admirem dos buracos financeiros que existem neste pobre país!
Queimar as dívidas seria o ideal, agora foguetes...

A J Faria disse...

Is a nice blog.
Congratulacions!

Anónimo disse...

Alexander Fleming descobriu a penicilina e disse em determinada altura que...a penicilina cura os homens, mas é o vinho que os faz felizes. Como vêm .."não havia necessidade" dos foguetes,a não ser para dizer fogueteabraze a estes autarcas todos.

Anónimo disse...

Caro Barata
O tipo de festas que acontecem ano após ano, já devia ter dado origem a uma critica construtiva...
Infelizmente nem a crise faz com que se repense a forma automática que desde Mota Amaral(sem falar em Portugal) se faz politica e gestão autárquica e governativa nos Açores.
O mal não está nas festas(quanto muito na qualidade e quantidade das mesmas)a verdadeira questão é que a coisa pública é governada tanto na acção governativa como autárquica, como uma extensão das festas (e das interdependências)religiosas iguais ao que acontecia antes de 1974, com todos os tiques corporativistas e fascistas de outrora.
Não nego alguns avanços mormente na música, mas rapidamente a música serviu como uma alienação para a juventude, em vez de ser uma justo acesso à cultura...
A festa e a realidade podiam dar as mãos, desde que houvesse lugar à reflexão sobre a realidade cultural e politica(não partidária de forma restrita)mas sobre os caminhos e as formas de resolver a nossa realidade social e económica.
Não é a austeridade restrita como Passos Coelho e a troika fomenta, que pode salvar o nosso País mas sim uma escolha inteligente sobre a aplicação dos dinheiros públicos mais racional e eficaz.
Açor

Anónimo disse...

Até os da mamadeira que durante décadas comeram e beberam dado pela mão do Alberto João agora gritam pelos meios para combater os fogos. E quando andaram a dançar e arrotar nas festas e festtarolas no chão da lagoa?

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