29 de agosto de 2012

Ontem como hoje repensar a Europa.


"O europeu não pode viver a não ser que embarque numa empresa unificadora. (...) Os nacionalismos não são nada, apenas uma mania, um pretexto para fugir da necessidade de inventar algo de novo, alguma grande empresa. Seus métodos primitivos de acção e o tipo de homens que o lideram revelam que é o oposto da criação histórica. Só a determinação de construir uma grande nação, daria nova vida à Europa. Começaríamos a acreditar nela de novo."







José Ortega y Gasset, A Rebelião das Massas, 1929

19 de agosto de 2012

Bairrismo são.


Hoje ouvi, pela segunda vez, da boca dum intelectual mariense na diáspora, a expressão "mariencidade" num clara alusão à expressão “açorianidade” lançada por Nemésio e já de si recuperada do conceito de portugalidade. Falava-mos por causa de uma distribuição de "sopas" em honra do Divino Paracleto. Na verdade, não há nada que une tanto os açorianos como a fé no Senhor Espirito Santo. Porém, a forma de expressar e festejar essa mesma fé varia bastante de ilha em ilha. Essa forma de culto que se mescla entre o religioso e o profano, adquire em Santa Maria vivências distintas e marcadamente locais. A "mariencidade" é a expressão de um "bairrismo" são, quase ingênuo, que faz de nós todos diferentes e longe de nos sentirmos uma comunidade política única. Somo um conjunto de nove diferentes comunidades políticas.

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